Impressões gerais sobre o Festival Brasileiro da Cerveja

1. Ácido, azedo e cítrico

Várias cervejarias apostaram nas cervejas mais refrescantes com pegada cítrica, o que resultou em muitos lançamentos de witbiers. No entanto, a revelação do ano foi o aparecimento das sour ales: a WayBeer lançou uma linha Sour Me Not dedicada ao estilo com Morango, Acerola e Graviola e a Morada trouxe um exemplar superbacana – a Wheat Wine Sour. Ainda falando de frutas, o Brewpub Lagom (que levou uma incrível English IPA Cask Ale) não resistiu e plugou uma fruit beer de framboesa com 9% de ABV (a Framboise).
A Abadessa contribuiu com a tendência trazendo sua GOSE, salgada (leva sal mesmo) e ácida graças às suas bactérias lácticas.

2. Café com lúpulo


Outra tedência do festival foi a mistura do sabor do café com a porrada do lúpulo. Como representantes dessa experiência, a Imperial Coffee IPA da Dama Bier e a Hop Arábica da Morada surpreendiam no aftertaste.

Sobre o evento e a organização

Se você gosta de cerveja artesanal programe-se para ir ao Festival Brasileiro da Cerveja de 2015. É simplesmente o paraíso para quem quer conhecer vários rótulos. Foi a primeira vez que participei e me surpreendi positivamente. O evento contou com o amplo espaço dos dois pavilhões do Parque Vila Germânica deixando a circulação tranquila e um bom espaço para as áreas de alimentação. Foi bem mais tranquilo que o Mondial de La Biére para comprar fichas e alimentos. No meu caso, por ser mulher, vale frisar que não cheguei a pegar fila no banheiro (coisa rara em eventos do tipo) com mais de três pessoas e eles estavam sempre limpinhos. O ar-condicionado sofria para aguentar o calor da tarde de Blumenau, mas na parte da noite a temperatura voltava a ficar ok.

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