Lançamento da Witbier da Sankt Gallen
Fomos convidados para o evento de lançamento do chopp sazonal de verão da Sankt Gallen. A receita do mestre-cervejeiro Gabriel di Martino é uma witbier que estará disponível apenas lá na Vila St. Gallen, em Teresópolis.
"A proposta das cervejas de estação sempre existiu, mas faltou alguém para falar 'deixa que eu faço'. A witbier estava há três anos em desenvolvimento. Assumi essa responsabilidade e em quatro meses ela saiu", explica Gabriel.
Hophead de carteirinha, Gabriel conta que a maior dificuldade é achar o ponto certo para que a cerveja agrade todos os tipos de público: "Eu tomo IPA no café da manhã e se dependesse de mim todas as cervejas seriam extremamente lupuladas, mas tenho que criar uma receita que tenha mais saída.", confessa Gabriel. "Mas é uma mentalidade que estou tentando mudar aos poucos. Vamos continuar a nossa linha porque tem um mercado enorme no país, mas temos que viver a revolução do mercado. Por isso toda vez que eu encontro com o Samuel da Bodebrown eu o abraço e falo 'Viva La Revolución'", completa.
Existe o projeto de levar a witbier para o envase, mas antes disso, o foco será o lançamento da Therezópolis IPA. Falamos em detalhes sobre essa cerveja aqui na Maria ontem.
A St. Gallen Witbier
Com cascas de laranja e gengibre. Uma cerveja leve e refrescante com 4,7% ABV e 12 IBU.
A avaliação: no aroma o cheiro de laranja é forte e agradável, particularmente gostei da experiência de tomar uma witbier sem a pegada das sementes de coentro. O gengibre funcionou perfeitamente.
As inovações em uma cervejaria tradicional
A Sankt Gallen é uma cervejaria tradicional que se mostra bastante receptiva às inovações e ao momento do mercado das artesanais. O lançamento dos chopps sazonais, do chopp comemorativo de Halloween (uma pumpkin) e os testes que estão sendo realizados para a Therezópolis IPA, são a prova que a St. Gallen está se adaptando a esse momento e equilibrando a necessidade das vendas de larga escala com as experimentações de novos estilos.
Parte dessa mudança aconteceu desde que o Gabriel Di Martino assumiu a produção trazendo toda a paixão de um homebrewer e entusiasta das artesanais e colocando em prática inovações que hoje são verdadeiros atrativos para retornar à Vila St. Gallen. "Desde que eu entrei a Vila tomou outra vertente. Eu sou desse mundo underground da cerveja, eu quero trazer isso para a cervejaria. E em menos de um ano eu já consegui fazer bastante coisa. 2014 vai ser O ano da cervejaria", explica Gabriel.
"Eu tinha uma meta de conseguir mudar algumas coisas na Sankt Gallen e fiquei muito feliz pela receptividade das ideias. Foi mais rápido do que eu imaginava", conta Gabriel que entrou no mundo das artesanais em 2008, se tornou homebrewer em 2009 e em breve embarca para Alemanha patrocinado pela Sankt Gallen para complementar seus estudos.
Os chopps sazonais são acompanhados de pratos desenvolvidos especialmente para harmonizar com o estilo da estação. A tarefa ficou com a chef Kátia Barbosa, do Aconchego Carioca, que nos presenteou com um camarão empanado em flocos de arroz com bobó. Uma delícia. A porção estará disponível durante a estação e custará R$39.
Ainda degustamos o prato principal do chef da casa Lucas Mendes, um kassler acompanhado de purê de ervilhas incrível. Como sobremesa, o sorvete feito à base de cerveja (já falamos dele aqui) com strudel flambado na hora, preparados pelo chef Ygor Ytalo.
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"A proposta das cervejas de estação sempre existiu, mas faltou alguém para falar 'deixa que eu faço'. A witbier estava há três anos em desenvolvimento. Assumi essa responsabilidade e em quatro meses ela saiu", explica Gabriel.
Com Gabriel Di Martino, mestre-cervejeiro da Sankt Gallen |
Existe o projeto de levar a witbier para o envase, mas antes disso, o foco será o lançamento da Therezópolis IPA. Falamos em detalhes sobre essa cerveja aqui na Maria ontem.
A St. Gallen Witbier
Com cascas de laranja e gengibre. Uma cerveja leve e refrescante com 4,7% ABV e 12 IBU.
A avaliação: no aroma o cheiro de laranja é forte e agradável, particularmente gostei da experiência de tomar uma witbier sem a pegada das sementes de coentro. O gengibre funcionou perfeitamente.
As inovações em uma cervejaria tradicional
A Sankt Gallen é uma cervejaria tradicional que se mostra bastante receptiva às inovações e ao momento do mercado das artesanais. O lançamento dos chopps sazonais, do chopp comemorativo de Halloween (uma pumpkin) e os testes que estão sendo realizados para a Therezópolis IPA, são a prova que a St. Gallen está se adaptando a esse momento e equilibrando a necessidade das vendas de larga escala com as experimentações de novos estilos.
Parte dessa mudança aconteceu desde que o Gabriel Di Martino assumiu a produção trazendo toda a paixão de um homebrewer e entusiasta das artesanais e colocando em prática inovações que hoje são verdadeiros atrativos para retornar à Vila St. Gallen. "Desde que eu entrei a Vila tomou outra vertente. Eu sou desse mundo underground da cerveja, eu quero trazer isso para a cervejaria. E em menos de um ano eu já consegui fazer bastante coisa. 2014 vai ser O ano da cervejaria", explica Gabriel.
"Eu tinha uma meta de conseguir mudar algumas coisas na Sankt Gallen e fiquei muito feliz pela receptividade das ideias. Foi mais rápido do que eu imaginava", conta Gabriel que entrou no mundo das artesanais em 2008, se tornou homebrewer em 2009 e em breve embarca para Alemanha patrocinado pela Sankt Gallen para complementar seus estudos.
O evento
Fomos recebidos pelo Gabriel Di Martino e Mozart Rodrigues, Diretor Executivo do grupo Arbor, ao qual pertence a marca Sankt Gallen. Mozart mostrou os ambientes da Vila St. Gallen: as lojas de souvenir e chocolates, a igreja e o Biergarten.
Depois, Mozart Rodrigues apresentou uma nova parte da Sankt Gallen que servirá foundues, carnes de caça e pratos elaborados com ingredientes de cerveja em um ambiente que lembra uma abadia. A decoração é rústica e charmosa e os garçons caracterizados de monges. Provamos um aperitivo de queijo com geleia de damasco muito bom. O espaço já está aberto ao público.
Já na cervejaria, Gabriel falou um pouco sobre a produção da cerveja de um modo geral e tirou dúvidas dos convidados. Dentre as curiosidades, explicou a diferença entre as linhas Therezópolis e Sankt Gallen: nada mais é do que o tipo de fermentação das cervejas. A linha Therezópolis é composta de cervejas de baixa fermentação, enquanto a Sankt Gallen agrupa os rótulos de alta fermentação. A visita foi encerrada com o ritual de compartilhar a bota.
Os pratos especiais
Os pratos especiais
Os chopps sazonais são acompanhados de pratos desenvolvidos especialmente para harmonizar com o estilo da estação. A tarefa ficou com a chef Kátia Barbosa, do Aconchego Carioca, que nos presenteou com um camarão empanado em flocos de arroz com bobó. Uma delícia. A porção estará disponível durante a estação e custará R$39.
Ainda degustamos o prato principal do chef da casa Lucas Mendes, um kassler acompanhado de purê de ervilhas incrível. Como sobremesa, o sorvete feito à base de cerveja (já falamos dele aqui) com strudel flambado na hora, preparados pelo chef Ygor Ytalo.
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