Na Teoria: Belgian Strong Ale

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18. Belgian Strong Ale 


As Belgian Strong Ale descendem das receitas de cervejas bem alcoólicas desenvolvidas nos mosteiros, abadias.

Belgian Blonde Ale [18A]

Teor alcoólico: 6% a 7,5%
Amargor (0-120): de 15 a 30



É uma versão moderna das receitas desenvolvidas nos mosteiros, uma tentativa belga de resposta ao surgimento da cerveja Pilsen (dourada e cristalina). São cervejas complexas e perfumadas, com lúpulo e álcool em harmonia. São cervejas que parecem adocicadas ao início do gole (característica do malte pilsen), mas terminam com álcool e secura mais evidente.

Belgian Dubbel [18B]
Teor alcoólico: 6% a 7,6%
Amargor (0-120): de 15 a 25


Wäls Dubbel

Os monges belgas classificavam as cervejas de acordo com o teor alcoólico em: enkel (básica), dubbel (média) e tripel (forte), não necesariamente se referindo a dobro e triplo. Foi desenvolvida pelo Mosteiro Trapista de Westmalle para indicar uma cerveja mais forte do que as utilizadas na dieta religiosa. Tem sabor de chocolate e nozes e não é muito amarga, sendo o aroma do lúpulo pouco perceptível.

Geralmente de um vermelho profundo e colarinho branco moderadamente persistente.

Belgian Tripel [18C]
Teor alcoólico: 7,5% a 9,5%
Amargor (0-120): de 20 a 40


O estilo foi criado pelo Mosteiro Trapista de Westmalle em 1934 e desde então é replicado por outras cervejarias do mundo inteiro. Algumas utilizam o termo “Tripel” para indicar que a cerveja utiliza três vezes mais malte do que o normal ou que usam três tipos de cereais, sendo cevada um deles.

Alcoólica, mas não possui sabor forte de álcool e é atribuída qualidade justamente aos rótulos que consegue atenuar essa característica para ressaltar outros sabores da cerveja. Pode ter um aroma puxado para a banana ou florais perfumados vindos do lúpulo, com notas codimentadas. Lembra uma Strong Golden Ale mais escura e encorpada e não deve ser doce.

Belgian Golden Strong Ale[18D]
Teor alcoólico: 7,5% a 10,5%
Amargor (0-120): de 22 a 35


São cervejas claras, mas de alto teor alcoólico. A característica fez com que muitas cervejarias batizassem suas ‘Golden’ com nomes que fazem referência ao diabo. São cervejas que enganam bastante, mas seu calor alcoólico é percebido rapidamente.
Espuma de boa formação, de média persistência, tende a ser suave ao gole, mas com secura ao final. Os melhores rótulos conseguem equilibrar essa potência alcoólica a uma suavidade de sabores e do corpo.

A Delirium Tremens




A Delirium Tremens é uma Belgian Golden Strong Ale com 8,5% de álcool e cor clara. Seu nome é uma referência à psicose Delirium Tremens, associada à abstinência de álcool e outras drogas. É comum que as pessoas diagnosticadas com esse distúrbio relatem delírios com elefantes rosas e répteis.

Belgian Dark Strong Ale[18E]
Teor alcoólico: 8% a 11%
Amargor (0-120): de 20 a 35



A sua cor vai do âmbar intenso ao marrom acobreado e espuma creme ao bege.

Elas possuem baixo amargor para uma cerveja tão alcoólica e tendem a um final seco ou moderadamente secas (quando trapistas) e adocicadas ou pouco secas quando cervejas de abadias. O calor do álcool é perceptível e o aroma tende às frutas secas, na maioria das vezes bem adocicado.

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